Conforme boletim da primeira quinzena de maio de 2019 do NOAA (Centro Americano de Meteorologia e Oceanografia), as águas do Oceano Pacífico Equatorial continuavam mais quentes que o normal. Tudo indica que tal aquecimento tem chances de 50% de permanecer até o próximo verão, o que daria continuidade ao El Niño em 2019.
Tais fatores analisados fizeram com que os meteorologistas do NOAA mantivessem a previsão de que o fenômeno se mantenha fraco para o fim do outono e decorrer do inverno no Hemisfério Sul, com chance de 80% no trimestre maio-junho-julho.
Caso a previsão se mantenha, podem ocorrer chuvas acima do normal nos três estados do Sul, em parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul. As temperaturas também devem continuar acima do normal, sem a previsão de ondas de frio muito fortes nos meses que se sucedem.
Como a parte equatorial central do Pacífico se mantém aquecida, as frentes frias permanecerão mais fortes do que o normal. Isso pode fazer com que a precipitação fique mais intensa que o normal em uma faixa que começa em São Paulo e Mato Grosso do Sul e vai até o Rio Grande do Sul. Essa precipitação não será constante, será observada alternância entre períodos secos e mais chuvosos no Centro-Sul do Brasil. Com uma maior persistência de aquecimento do Pacífico Leste, espera-se também uma maior persistência nas precipitações sobre as mesmas áreas entre agosto e outubro.
A atenção deve ficar na primavera no Sudeste e Centro-Oeste, conforme meteorologistas alertam, indicando que é fundamental manter um monitoramento. É comum que o aquecimento do Oceano Pacífico faça com as chuvas da primavera se iniciem de forma mais precoce no Brasil.
Normalmente esse cenário traz as primeiras pancadas de chuva e trovoadas ainda em setembro, às vezes até mais precoce, em agosto. Porém é importante salientar que o início da chuva não quer dizer que ela se consolidará nos meses seguintes. Outro fator a se considerar é que pode haver risco de um período estiagem após as primeiras chuvas, caso o Oceano Pacífico leste se mantenha aquecido, o que difere do que foi registrado na primavera de 2018, quando as precipitações se consolidaram após as primeiras águas.
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