Mudas produzidas com sementes de matrizes selecionadas nas florestas naturais amazônicas e dos plantios florestais da Tropical Flora Reflorestadora em Garça/SP, os quais foram plantados em 2005, com boa variabilidade genética, e apresentam resultado satisfatório no campo.
Atualmente a Futuro Florestal faz parte da gestão dessas florestas, as quais estão ineridas em um dos projetos de reflorestamento comercial de espécies nativas com foco em produção de madeira nobre mais antigos do mercado brasileiro (iniciado em 2003), devido a isso, possuímos nosso próprio pomar de sementes dessa espécie, não dependendo apenas do de fornecimento externo para produção de mudas.
Padrão de entrega:
* As mudas dessa espécie são entregues em diversos padrões de altura, sendo o principal deles de 30 a 40 cm, que visam o melhor pegamento para projetos de reflorestamento comercial para produção de madeira nobre. Entregamos também formatos maiores que vão de 50 a 200 cm de altura, que visam projetos de restauração florestal, paisagismo e urbanismo;
* Caule lignificado, torrão enraizado, livre de pragas e doenças e rustificadas a pleno sol por pelo menos 60 dias;
* As mudas podem ser enviadas em tubetes de 6×16 cm, 6×19 cm e outros formatos que o cliente solicite com antecedência, como tubetes de 110 ml, 180 ml, sacolas plásticas de 20 litros etc., caso sejam enviadas via transportadora expressa ou transporte aéreo são embaladas em rocamboles de 50 unidades cada um e sem os tubetes e acondicionadas em caixas de papelão desenvolvidas para essa finalidade.
Informações sobre a espécie:
Uma das árvores mais conhecidas do mundo, devido a sua madeira de beleza e qualidade quase insubstituível. Foi amplamente explorada em seus locais de origem o que quase gerou sua extinção. O mogno está na lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção e consta nos organismos internacionais de proteção que proíbem a sua comercialização pelo mundo (CITIES – Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora – Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção), a não ser que seja proveniente de um plantio ou plano de manejo certificado e autorizado pelos organismos citados.
Há mais de uma década é estudada no Brasil e existem muitas tentativas de tornar seu plantio comercialmente viável, porém devido incidência da broca do ponteiro que ataca espécies desta família, até o momento ainda é um desafio ter sucesso com seus plantios.
A Tropical Flora Reflorestadora tem um plantio interessante em Garça/SP, plantado entre 2005 e 2006, onde foi realizado um trabalho de mestrado por um dos engenheiros flroestais que trabalhou na empresa, quando foram feitos diversos experimentos de controle fitossanitário dessa mariposa (Hypsipyla grandella), a qual deposita os ovos no ponteiro das espécies de meliáceas, e quando eclodem as larvas se alimentam do interior do ponteiro, que é mais tenro, permitindo a entrada das lagartas. As mais atacadas pela praga são o mogno e o cedro rosa.
Os plantios da empresa geraram interesse em parceria de pesquisa com a Embrapa Florestas, que realizou um experimento nas áreas da empresa com testes de aplicação de inseticidas.
Atuamente os plantios citados acima conseguiram ter resultado satisfatório depois de diversas técnicas de manejo integrado de controle químico, assim como podas das regiões apicais atacadas e posterior escolha dos brotos mais retos e vigorosos que rebrotam no ponteiro da planta, resultando em árvores com fuste de pelo menos 8 metros de altura livre de nós, o que deve gerar bom aproveitamento madeireiro no futuro. Corte final previsto entre 2025 a 2030.
A Futuro Florestal realizou um trabalho de parceria recente com a Embrapa Florestas, produzindo mudas com sementes de progênies selecionadas pelo organismo de pesquisa na região amazônica, as quais foram enviadas para pesquisas com plantios com a espécie na unidade da Unesp de Ilha Solteira.
Já há algum tempo outros países usam a nomenclatura de espécies de madeira tropical como “mogno” para se apoiar no nome de sucesso dessa madeira. Como exemplo temos os mognos africanos, do gênero Khaya, que tem feito um grande sucesso no Brasil em plantios comerciais, porém é importante salientar que a madeira dessas espécies apresentam diferenças técnicas significativas quando comparadas ao “verdadeiro mogno americano”.
Nome popular: Mogno
Nome cientifico: Swietenia macrophylla
Família: Meliaceae
Outros nomes populares: Mogno brasileiro, aguano, araputanga, cedro-i, mogno-brasileiro.
Nomes internacionais: acaju, american mahogany (BSI,1991), caoba, mahagoni, mahogany (ATIBT,1982).
Ocorrência Natural
Toda região amazônica e alguns países da América Central, sendo, entretanto particularmente freqüente na região sul do Pará.
Características gerais
As árvores de mogno atingem dimensões próximas de 70m de altura e 3,50m de DAP (diâmetro a altura do peito, medido a 1,30m do solo), na idade adulta. Uma árvore derrubada, no sul do Pará, forneceu 25m3 de madeira.
Características Silviculturais
É uma espécie que se desenvolve muito bem a pleno sol. Não tolera baixas temperaturas. Tem crescimento monopodial com boa desrama natural. Como dito anteriormente, possui esse problema intenso da broca do ponteiro em plantios puros. Portanto recomendamos que o plantio do mogno seja feito com critério, técnica silvicultural adequada e, se possível, consorciado com outras espécies que diminuam a pressão de ataque.
Madeira
Moderadamente densa (densidade 0,48 A 0,85g/cm³), com 12 a 15% de umidade, de resistência moderada ao apodrecimento e alta ao ataque de cupins de madeira seca e, pouco durável quando em contato como solo e umidade. A madeira tem cor castanha intenso e avermelhada. A madeira do mogno é fácil de ser trabalhada, recebendo acabamento um tanto esmerado. Devido a sua excelente utilização na marcenaria, carpintaria e usos diversos , foi considerada a vedete entre as madeiras exploradas entre a década de 80 e início dos anos 2000, quando foi intensamente exportada.
Utilidade
A madeira é indicada para mobiliário de luxo, objetos de adorno, painéis, lambris, réguas de cálculo, esquadrias, folhas faqueadas decorativas e laminados, contraplacados especiais, acabamentos internos em construção civil como guarnições, venezianas rodapés, molduras assoalhos, etc. A árvore é muito ornamental, podendo ser usada com sucesso na arborização de parques e grades jardins. Apresenta bom desenvolvimento na região centro-sul do país.
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