Fundo Vale seleciona Futuro Florestal para realização de prova de conceito no programa Meta Florestal de Recuperação de 100 mil hectares de áreas

A Meta Florestal da Vale tem o objetivo recuperar de 100.000 mil hectares, até 2030, por meio de negócios regenerativos

A Vale ajuda a proteger 1 milhão de hectares em suas operações no mundo, dos quais 800 mil estão na Amazônia (Mosaico de Carajás). Adicionalmente, a empresa se comprometeu com uma meta voluntária, de proteger e recuperar 500 mil hectares de florestas até 2030, além das suas fronteiras. Desses 500 mil hectares, 400 mil equivale a proteção de florestas já existentes e 100 mil serão recuperados por meio de um portfólio de iniciativas que conta com o fomento e investimento a negócios de impacto positivo.

O Fundo Vale, responsável pela frente de recuperação da meta florestal da Vale, há 14 anos ajuda a fortalecer uma nova realidade econômica ao apoiar o desenvolvimento de negócios, no fortalecimento de cadeias produtivas e de conhecimento e de arranjos financeiros inovadores voltados à conservação e recuperação de biomas, com especial atenção para a Amazônia. Em 2022, em parceria com a consultoria Palladium, o Fundo Vale mapeou negócios agroflorestais alinhados com as metas do fundo.

A Futuro Florestal foi um dos três projetos selecionados pelo mapeamento dentre 69 inscritos, e conta com apoio filantrópico do Fundo Vale para a realização de uma Prova de Conceito (PoC) para testar o desenvolvimento de projetos de larga escala para reflorestamento com uso econômico de áreas de reservas legais. O objetivo é buscar soluções para as extensas áreas de reserva legal no Brasil que possuem compromisso de restauração, mas que por não terem objetivo econômico claro, permanecem nesta condição. Além das áreas de reserva legal também serão implementados Sistemas Agroflorestais e de Silvicultura Mista em áreas produtivas.

O mapeamento buscou identificar negócios que pudessem diversificar o portfólio da Meta Florestal da Vale 2030, a Futuro Florestal foi selecionada por ter o foco na silvicultura tropical com uma maior variedade de espécies para reflorestamento, incluindo as nativas com foco em produtos madeireiros e não madeireiros, como castanhas, frutas, óleos, resinas e essências, presentes na biodiversidade brasileira, e que tem sido objetivo dos fundos que buscam soluções baseadas na natureza (SBN). O processo de avaliação de novos negócios foi composto por várias etapas – do compliance à análise financeira, passando por questões técnicas e de gestão do negócio.

A intenção da Futuro Florestal é implantar 10.000 hectares em três diferentes regiões do Brasil: São Paulo, Bahia e outra a ser definida no bioma amazônico. Para a Prova de Conceito com o Fundo serão feitos 50 hectares distribuídos em diferentes áreas selecionadas pela Futuro Florestal. Serão implantados diferentes modelos sendo o principal com reflorestamento misto, um deles em área produtiva, também chamada de uso alternativo de solo, e outro em área protegida, onde será realizada a restauração de área de reserva legal com finalidade ecológica e econômica.

Nesse modelo, a área recuperada tem o foco ambiental, gerando os indicadores de biodiversidade exigidos pela legislação, e foco econômico, ao permitir que sejam produzidos produtos madeireiros e não madeireiros, que serão colhidos ao longo do ciclo de 50 anos, além dos serviços ecossistêmicos, sendo o crédito de carbono um dos objetivos do projeto.

Referência no Brasil, a Futuro Florestal oferece serviços que abrangem desde a análise técnica e econômica inicial do projeto, consultoria e assessoria florestal, implantação dos plantios, manejo e gestão florestal, além de produzir mais de 1 milhão de mudas por ano em seu viveiro florestal localizado no Estado de São Paulo. 

Para o cumprimento da meta florestal de recuperação de áreas, o Fundo Vale desde 2019 vem acelerando negócios de impacto socioambientais positivos. O conceito permite geração de renda e emprego e, ao mesmo tempo, ajuda a recuperar florestas, que, por sua vez, sequestram carbono da atmosfera durante a fase de crescimento das árvores. E, com isso, fortalecer o ambiente de negócios agroflorestais permitindo ganho de escala em cadeias produtivas mais sustentáveis e impactos socioambientais positivos.

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